Economia
05/05/2025Na reforma do Estado brasileiro, foco deve estar no cidadão e no controle de gastos
Veja o debate entre Marcos Lisboa e Felipe Salto promovido pelo Canal UM BRASIL, da FecomercioSP

O modelo federativo brasileiro se esgotou e é preciso superá-lo. Esse obstáculo a pela reforma do Estado — processo que deve ter o cidadão como foco principal, avalia Marcos Lisboa. O ex-presidente do Insper defende a implementação de indicadores da qualidade de vida das pessoas. “Com base nisso, avaliamos os gestores públicos”, explica.
A modernização estatal também a por firmar compromisso político com os cortes de gastos. “Chegou o momento de discutir a rigidez orçamentária e o gasto obrigatório”, completa Felipe Salto, economista-chefe e sócio da Warren Investimentos.
A Reforma istrativa e os rumos do Estado nacional foram temas do encontro que reuniu Lisboa e Salto, promovido pelo Canal UM BRASIL — uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) — em parceria com o RenovaBR.
O debate, mediado pela jornalista Thais Herédia, e transmitido ao vivo na última segunda-feira (28), marca o lançamento do livro UM BRASIL #11 — Modernização do Estado, que reúne as principais entrevistas do último ano.
Desafios do funcionalismo
Falta avaliação dos funcionários. Salto evidenciou que um dos principais entraves à modernização do Estado é a falta de avaliação de desempenho dos funcionários públicos. O economista ainda aponta outros gargalos. “Não dá para toda vez que precisar de uma mão de obra para fazer determinada política pública, contratar essas pessoas. Vou carregá-las até quando? Sob quais pretextos">