<![CDATA[FecomercioSP]] 1x4a6e /<![CDATA[Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. ]]Sat, 14 Jun 2025 05:21:52 -0300pt-br<![CDATA[FecomercioSP]] 1x4a6e //assets/img/fecomercio-sp-image-share.jpg<![CDATA[Lojas de roupas e mercado automotivo puxaram varejo paulista no primeiro trimestre 6i1r1r que subiu quase 9%]]/noticia/lojas-de-roupas-e-mercado-automotivo-puxaram-varejo-paulista-no-primeiro-trimestre-que-subiu-quase-9<![CDATA[Na capital, os segmentos de bens duráveis, como eletroeletrônicos, ajudaram a elevar o faturamento do setor em 8,3%, aponta FecomercioSP]]<![CDATA[<p id="isPasted">Em meio &agrave; conjuntura complexa, marcada por juros altos e infla&ccedil;&atilde;o persistente &mdash; mas de desemprego ainda baixo e renda familiar m&eacute;dia estabilizada &mdash;, o varejo paulista cresceu de forma expressiva no primeiro trimestre. O faturamento do setor foi 8,7% maior do que o do mesmo per&iacute;odo do ano ado, pelos dados da Federa&ccedil;&atilde;o do Com&eacute;rcio de Bens, Servi&ccedil;os e Turismo do Estado de S&atilde;o Paulo (FecomercioSP).</p><p><img src="https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Ffecomercio.com.br%2F%2Fimg%2Ffe2ce71b070bf3b7d40252643a6ab9816a583e2c.png" style="width: 633px;" class="fr-fic fr-dib"></p><p>Nessa esteira, o varejo da capital paulista tamb&eacute;m melhorou as receitas (8,3%), sustentando o desempenho positivo do setor como um todo no per&iacute;odo. Os dados se alinham, de alguma forma, ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Pa&iacute;s nos tr&ecirc;s primeiros meses do ano, divulgado h&aacute; alguns dias pelo IBGE, que foi de 1,4%.</p><p>Na leitura da FecomercioSP, apesar da conjuntura desafiadora, o bom resultado est&aacute; relacionado com o mercado de trabalho aquecido, que mant&eacute;m a propens&atilde;o das fam&iacute;lias ao consumo em alta, al&eacute;m de o mercado de cr&eacute;dito registrar expans&atilde;o. Por outro lado, a Entidade demonstra preocupa&ccedil;&atilde;o quanto ao ritmo de endividamento e inadimpl&ecirc;ncia a m&eacute;dio prazo, que pode afetar negativamente as vendas do varejo.</p><p><img src="https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Ffecomercio.com.br%2F%2Fimg%2Fad04f592fc021354063f986f165c8b6e4ec6b749.png" style="width: 633px;" class="fr-fic fr-dib"></p><p>Aqui, vale refor&ccedil;ar que a eleva&ccedil;&atilde;o do faturamento n&atilde;o significa rentabilidade. Na verdade, parte do resultado do primeiro trimestre se explica pela disparada da infla&ccedil;&atilde;o, que encareceu muitos produtos ofertados pelos varejistas sem contrapartidas &agrave;s margens. Em 12 meses, o acumulado do IPCA est&aacute; em 5,32%, at&eacute; maio.&nbsp;</p><p>No terceiro m&ecirc;s do ano, o varejo paulista faturou, em n&uacute;meros absolutos, R$ 126 bilh&otilde;es, um crescimento de 7,4% em compara&ccedil;&atilde;o com o mesmo per&iacute;odo de 2024. &Eacute; a maior receita para mar&ccedil;o desde o in&iacute;cio da s&eacute;rie hist&oacute;rica, em 2008.</p><p><strong>Lojas de roupas e mercado automotivo puxam alta</strong></p><p>Das nove atividades analisadas pela FecomercioSP, duas se destacaram no primeiro trimestre no Estado de S&atilde;o Paulo [<em>tabela 1</em>]: lojas de vestu&aacute;rio, tecidos e cal&ccedil;ados &mdash; que cresceram 14,7% em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo do ano ado &mdash;, e as revendedoras de autope&ccedil;as e &oacute;rios, com eleva&ccedil;&atilde;o de 13,9%. Esses segmentos, em especial, se alinham com o desempenho positivo das concession&aacute;rias de ve&iacute;culos (10,6%), na conforma&ccedil;&atilde;o de um trimestre positivo para o mercado automotivo.</p><p>No primeiro caso, a Federa&ccedil;&atilde;o nota que o segmento de vestu&aacute;rio retomou o vigor que havia perdido na pandemia da covid-19 &mdash; e que, at&eacute; o ano ado, ainda apresentava bons n&uacute;meros. Entretanto, frente ao quadro de infla&ccedil;&atilde;o persistente pressionando o or&ccedil;amento familiar, al&eacute;m da eleva&ccedil;&atilde;o da inadimpl&ecirc;ncia, as vendas do segmento podem sofrer desacelera&ccedil;&atilde;o nos pr&oacute;ximos meses. Na capital, vale dizer, a atividade tamb&eacute;m cresceu bem: 10,7%.</p><p>J&aacute; no segundo caso, dos setores que conformam o mercado automotivo, alguns fatores explicam o trimestre t&atilde;o positivo, como a renova&ccedil;&atilde;o das frotas em cidades do interior. Outro &eacute; a concess&atilde;o de cr&eacute;dito de longo prazo, usual para esse tipo de aquisi&ccedil;&atilde;o, aliada aos est&iacute;mulos tribut&aacute;rios do governo. Mas, ainda assim, chama a aten&ccedil;&atilde;o a expans&atilde;o das receitas das concession&aacute;rias em um cen&aacute;rio de juros altos, que tendem a desacelerar essa demanda.</p><p>Na verdade, todas as atividades que comp&otilde;em a pesquisa cresceram no Estado, com destaques ainda para as farm&aacute;cias e perfumarias (alta de 9,4%) e as lojas de eletrodom&eacute;sticos e eletroeletr&ocirc;nicos (8,5%).</p><p><strong>Eletr&ocirc;nicos encabe&ccedil;am desempenho na metr&oacute;pole</strong></p><p>Se as roupas e os carros deram a t&ocirc;nica do faturamento do varejo no Estado, na capital, o segmento mais pujante do primeiro trimestre foi o de eletrodom&eacute;sticos e eletroeletr&ocirc;nicos, que aumentou as receitas brutas em 16,9% [tabela 2]. Ainda que se trate de uma atividade mais sens&iacute;vel ao volume do cr&eacute;dito &mdash; e que, portanto, corra o risco de desacelerar se os juros permanecerem altos &mdash;, as promo&ccedil;&otilde;es mais fortes dos varejistas parecem estar surtindo efeito sobre os consumidores. No acumulado de 12 meses, a alta &eacute; de 19,6%.</p><p>Outro destaque da cidade foram as lojas de m&oacute;veis e decora&ccedil;&atilde;o, que expandiram o faturamento em 13,9% no primeiro trimestre, impactadas pelo aquecimento do setor imobili&aacute;rio herdado da pandemia. Aqui, &eacute; importante ressaltar que, por ser a atividade de menor receita, s&atilde;o comuns grandes varia&ccedil;&otilde;es porcentuais para cima ou para baixo.</p><p>Se o varejo do interior paulista mostrou mais for&ccedil;a em itens essenciais e bens de consumo recorrente, como farm&aacute;cias e vestu&aacute;rio, a capital tem mais vigor em segmentos de dur&aacute;veis e de alto valor agregado, como os eletroeletr&ocirc;nicos.&nbsp;</p><p>Para a FecomercioSP, &eacute; relevante observar para os primeiros ind&iacute;cios de desacelera&ccedil;&atilde;o do consumo no Estado, principalmente porque muitos segmentos s&atilde;o mais suscet&iacute;veis ao ritmo da concess&atilde;o de cr&eacute;dito de curto e m&eacute;dio prazos &mdash; especialmente no caso da capital. Se os juros permanecerem elevados (taxa Selic est&aacute; em quase 15% hoje), a tend&ecirc;ncia ser&aacute; de uma queda brusca nesse ritmo j&aacute; nos pr&oacute;ximos trimestres. Isso sem contar a infla&ccedil;&atilde;o, que segue alta mesmo com o ciclo de alta da taxa Selic.</p>]]Fri, 13 Jun 2025 16:39:00 -0300<![CDATA[Pesquisas da FecomercioSP]]<![CDATA[FecomercioSP defende Reforma istrativa como caminho para modernizar o Estado]] 3f564i /noticia/fecomerciosp-defende-reforma-istrativa-como-caminho-para-modernizar-o-estado<![CDATA[Priorizar a eficiência da máquina pública e a melhoria na qualidade dos serviços públicos, como Saúde e Educação, deve ser o foco do GT que discute a pauta]]<![CDATA[<p id="isPasted">A <a href="" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP)</a> é uma das principais vozes na defesa de uma Reforma istrativa que promova, de forma efetiva, a modernização do Estado brasileiro. Durante a reunião da Frente Parlamentar do Livre Mercado (FPLM), realizada na última quarta-feira (11), na sede da associação, em Brasília, representantes da FecomercioSP apresentaram uma série de propostas com foco em eficiência, menos burocracia, redução de desigualdades e melhor qualidade no uso dos recursos públicos.</p><p>A agenda foi debatida com o Grupo de Trabalho (GT), coordenado pelo deputado federal Pedro Paulo (PSD/RJ), criado para elaborar uma proposta sobre o tema. Na ocasião, Antonio Lanzana, presidente do <a href="/conselhos/conselho-de-economia-empresarial-e-politica" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Conselho Superior de Economia, Sociologia e Política</a> da FecomercioSP, apresentou os pleitos da Entidade. “Uma questão a ser considerada, que foi enfatizada pelo deputado Pedro Paulo, é a proposta de transformação digital estatal, porque o setor produtivo avança na modernização, e o Estado permanece atrasado”, ressaltou. Ele ainda ressaltou que a <a href="/noticia/fecomerciosp-detalha-propostas-de-reforma-istrativa-para-o-mgi" target="_blank" rel="noopener noreferrer">digitalização do serviço</a> público e a adoção de novas tecnologias, como a Inteligência Artificial (IA) e a blockchain, são essenciais para um Estado mais ágil e conectado com as necessidades da população, agilizando os serviços e reduzindo a burocracia.</p><p>[EXIBIR_GALERIA_DA_NOTICIA]</p><p>No centro da discussão, também está a necessidade urgente de reformular o modelo atual de gestão pública, considerado pela Entidade como burocrático e custoso. <a href="/noticia/grupo-de-trabalho-da-reforma-istrativa-deve-priorizar-eficiencia-dos-servicos-publicos-a-populacao" target="_blank" rel="noopener noreferrer">A proposta da FecomercioSP é clara</a>: promover uma transformação estrutural da istração pública sem retirar os direitos dos servidores, mas estabelecendo regras meritocráticas.</p><p>Nesse quesito, um dos pilares é a garantia de que mudanças nas regras valham apenas para novos servidores, preservando os direitos dos atuais. Isso inclui salários iniciais menores e progressão profissional mais lenta, além da unificação de carreiras entre ministérios e órgãos públicos para facilitar a mobilidade de funcionários. “A estrutura atual do funcionalismo público, que não adota critérios de desempenho ao longo da carreira, contribui para a má qualidade dos serviços e para o aprofundamento da desigualdade social — sobretudo entre os brasileiros que mais dependem do Estado”, destacou Lanzana.</p><p>Para corrigir distorções, propõe-se a proibição de supersalários, fazendo valer a regra de alinhamento dos tetos ao salário do presidente da República, e a eliminação de benefícios excessivos em cargos públicos.</p><p>A FecomercioSP destaca que a reforma é uma maneira de tornar o Estado mais ágil e menos desigual, beneficiando tanto a população quanto o setor produtivo, que lida com entraves burocráticos para gerar empregos e investir.</p><p><strong>Compromisso por um Brasil mais eficiente</strong></p><p>Ao lado de mais de cem entidades representativas e movimentos organizados da sociedade civil, a FecomercioSP reafirma o seu papel como protagonista na construção de um Estado moderno, funcional e justo. As 15 propostas buscam reduzir as desigualdades e visam melhorar a prestação de serviços públicos e a qualidade do gasto.</p><p><strong>PROPOSTAS DA FECOMERCIO-SP PARA A REFORMA ISTRATIVA</strong></p><ol><li>Avanços na <strong>regulamentação do estágio probatório</strong>, com definição clara de uma avaliação criteriosa e pré-definida.</li><li>Garantia de <strong>estabilidade apenas em carreiras públicas efetivamente ameaçadas</strong> de perseguição política.</li><li>Definição de <strong>mudanças nas regras das carreiras públicas</strong> apenas para novos entrantes.</li><li><strong>Readaptação dos planos de carreiras públicas</strong>, com redução dos salários iniciais e programas mais lentos de progressão.</li><li>Introdução de <strong>sistemas de avaliação com indicadores pré-definidos</strong>, públicos e diagonais às instâncias de governo.</li><li>Criação de um <strong>sistema homogêneo de carreiras e cargos</strong> entre ministérios, agências e demais órgãos do governo, permitindo intercâmbio de funcionários.</li><li>Aumento de salário do presidente da República e dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) <strong>não deve resultar em reajustes das remunerações de cargos de confiança ao redor deles</strong>. Esses reajustes devem ser tratados de maneira independente.</li><li>Permissão de <strong>reduções temporárias dos salários em situações extremas</strong>, como epidemias ou fortes restrições fiscais.</li><li>Em consonância com o PL 2.721/2021, <strong>proibição de supersalários</strong>, estimando o teto das remunerações a partir do quanto ganha o presidente da República.</li><li>&nbsp;Incentivar <strong>adoção da Reforma istrativa em Estados e cidades;</strong></li><li><strong>&nbsp;Proibição de privilégios remuneratórios</strong> e benefícios excedentes em cargos públicos.</li><li><strong>&nbsp;[PROPOSTA ATENDIDA] Modernização dos concursos públicos</strong>, conforme já sancionado pelo Executivo em setembro de 2024 (Lei 2.258/2024).</li><li>&nbsp;Promoções para novos entrantes devem se dar em <strong>ciclos avaliativos</strong> (anuais ou bianuais) transparentes, bem como a evolução se limitar a 5% do total de pessoas de cada carreira e restringidas ao incremento de folha de pagamento não superior a 1% do total da dos contratados sob o novo regime.</li><li><strong>&nbsp;Revisão de cargos públicos obsoletos</strong>, pendente de estudos e, posteriormente, de eliminação de carreiras desnecessárias às demandas atuais.</li><li>&nbsp;Regulamentação de <strong>demissão por baixo desempenho</strong>.</li></ol><p>A FecomercioSP, que representa 1,8 milhão de empresários responsáveis por cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e aproximadamente 10 milhões de empregos, segue mobilizada ao lado do GT da Reforma istrativa na Câmara para garantir que essas sugestões se transformem em políticas públicas concretas e sustentáveis.</p><p><a href="https://representa.fecomercio.com.br/reforma-" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Clique aqui</a> e e detalhadamente a mobilização e todas as propostas defendidas. Acompanhe, ainda, as novidades e ações da Federação nessa importante <a href="/noticias/economia/modernizacao-do-estado" target="_blank" rel="noopener noreferrer">agenda por um Estado mais eficiente</a>.</p>]]Thu, 12 Jun 2025 16:09:00 -0300<![CDATA[Reforma istrativa]]<![CDATA[FecomercioSP e sindicatos defendem punições mais rigorosas para furtos e receptação]] 2z573 /noticia/fecomerciosp-e-sindicatos-defendem-punicoes-mais-rigorosas-para-furtos-e-receptacao<![CDATA[Entidades combatem criminalidade urbana ao apoiarem PL que endurece penas para crimes que afetam o Comércio, os Serviços e o Turismo]]<![CDATA[<p>A <strong>Federa&ccedil;&atilde;o do Com&eacute;rcio de Bens, Servi&ccedil;os e Turismo do Estado de S&atilde;o Paulo (FecomercioSP)</strong>, em conjunto com seus sindicatos filiados, trabalha para que o Congresso Nacional aprove com urg&ecirc;ncia o Projeto de Lei (PL) 3.780/2023, que prop&otilde;e mudan&ccedil;as no C&oacute;digo Penal para aumentar as penas de crimes como furto, roubo e recepta&ccedil;&atilde;o. A medida busca frear a escalada da criminalidade que vem prejudicando os setores de Com&eacute;rcio, Servi&ccedil;os e Turismo em todo o Brasil, especialmente os pequenos neg&oacute;cios.&nbsp;</p><p>O apoio da FecomercioSP &agrave; proposta tem como base o impacto direto que esses crimes causam &agrave; rotina e ao faturamento das empresas. Segundo dados da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Preven&ccedil;&atilde;o de Perdas (Abrappe), o varejo nacional registrou perdas de R$ 34,9 bilh&otilde;es em 2023, dos quais quase um ter&ccedil;o foi resultado de furtos. Na vis&atilde;o da Federa&ccedil;&atilde;o, esses ajustes no C&oacute;digo Penal s&atilde;o indispens&aacute;veis para romper o ciclo de criminalidade que afeta toda a cadeia produtiva.&nbsp;</p><p><strong>Lojistas prejudicados&nbsp;</strong></p><p>Em todo o Pa&iacute;s, casos de furtos e roubos se repetem, refletindo tanto nos grandes quanto nos pequenos estabelecimentos. Muitos desses crimes s&atilde;o cometidos por reincidentes, que se aproveitam da fragilidade das puni&ccedil;&otilde;es atuais. Em S&atilde;o Paulo, por exemplo, uma loja de c&acirc;meras de seguran&ccedil;a foi invadida de madrugada, causando preju&iacute;zo de R$ 300 mil e levando ao fechamento definitivo do neg&oacute;cio.&nbsp;</p><p>Em situa&ccedil;&otilde;es ainda mais delicadas, como trag&eacute;dias clim&aacute;ticas, criminosos se prevalecem da vulnerabilidade da popula&ccedil;&atilde;o para saquear lojas e casas, como ocorreu durante as enchentes no Rio Grande do Sul. Por isso, uma das propostas da FecomercioSP &eacute; agravar a pena para furtos cometidos em per&iacute;odos de calamidade p&uacute;blica, com reclus&atilde;o de 4 a 10 anos.&nbsp;</p><p>Al&eacute;m disso, o projeto sugere penas mais duras para o crime de recepta&ccedil;&atilde;o, ou seja, quando algu&eacute;m compra ou vende produtos roubados. Segundo a FecomercioSP, esse tipo de crime alimenta financeiramente organiza&ccedil;&otilde;es criminosas e perpetua o ciclo de viol&ecirc;ncia que assola as cidades. &nbsp;</p><p><strong>Guarda Municipal no combate ao crime urbano</strong></p><p>Al&eacute;m da aprova&ccedil;&atilde;o do PL, outro t&oacute;pico defendido pelas entidades &eacute; o reconhecimento das guardas municipais como parte do sistema de seguran&ccedil;a p&uacute;blica. Com base em decis&atilde;o recente do Supremo Tribunal Federal (STF), que validou a atua&ccedil;&atilde;o das guardas em a&ccedil;&otilde;es ostensivas, a FecomercioSP entende ser necess&aacute;ria a sua integra&ccedil;&atilde;o nas estrat&eacute;gias de combate ao crime em todo o Estado de S&atilde;o Paulo, principalmente nas regi&otilde;es comerciais, onde h&aacute; mais circula&ccedil;&atilde;o de pessoas e bens.&nbsp;</p><p>Segundo a Entidade, a presen&ccedil;a de guardas municipais bem-treinados pode ampliar a prote&ccedil;&atilde;o nos bairros e dar respostas mais r&aacute;pidas aos crimes, em especial em locais onde o efetivo da pol&iacute;cia seja insuficiente.&nbsp;</p><p><strong>Apoio em rede</strong></p><p>O PL 3.780/2023 est&aacute; pronto para ser votado pelo Plen&aacute;rio do Senado. Por isso, a FecomercioSP e seus mais de 130 sindicatos filiados convidam os empres&aacute;rios a se somarem a essa a&ccedil;&atilde;o institucional. Trata-se de uma mobiliza&ccedil;&atilde;o em rede pela seguran&ccedil;a dos neg&oacute;cios e pela tranquilidade de trabalhadores e consumidores.</p><p>&nbsp;</p>]]Thu, 12 Jun 2025 14:24:00 -0300<![CDATA[Acontece]]<![CDATA[Economia dos cuidados cq3q seminário da FecomercioSP aborda regulação, capacitação e futuro do setor]]/noticia/economia-dos-cuidados-seminario-da-fecomerciosp-aborda-regulacao-capacitacao-e-futuro-do-setor<![CDATA[Encontro, a ser realizado presencialmente no dia 27, contará com a participação de especialistas e lideranças empresariais]]<![CDATA[<p>O acelerado aumento da expectativa de vida no Brasil e a crescente demanda por cuidados destinados à população idosa, enferma ou com necessidades especiais caminham lado a lado com as rápidas transformações demográficas do País.</p><p>Atento a isso, o&nbsp;<a href="/conselhos/conselho-de-emprego-e-relacoes-de-trabalho">Conselho de Emprego e Relações do Trabalho</a> da&nbsp;<a href="/">Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP)</a> promoverá, em 27 de junho, um seminário voltado para a análise da agenda de regulação da economia do cuidado. O evento tratará especialmente da proteção trabalhista e da capacitação de cuidadores, temas fundamentais tanto no contexto brasileiro quanto no internacional.</p><p>O seminário vai explorar questões jurídicas, demográficas, sociológicas, econômicas e educacionais relacionadas à recém-criada Política Nacional dos Cuidados, instituída pela Lei 15.069/2024.&nbsp;</p><p>A discussão acerca da economia do cuidado tornou-se central tanto no debate interno quanto em instâncias globais, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT).</p><p>O objetivo do encontro é discutir, compreender e propor soluções para que as empresas prestadoras de serviços do setor estejam aptas a atender, de modo seguro e adequado, a uma demanda que tende a crescer de forma acelerada nos próximos anos. O seminário fornecerá subsídios estratégicos para que a FecomercioSP tenha uma participação ativa no debate sobre a regulamentação da atividade, influenciando decisões em diferentes esferas.</p><p><strong>Programação</strong></p><p><strong>9h | Abertura — Regulação e capacitação nos cuidados</strong><br>Ivo Dall’Acqua Júnior — vice-presidente da FecomercioSP<br>José Pastore — presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da FecomercioSP&nbsp;</p><p><strong>9h10 | Impactos sociais, econômicos e comportamentais da longevidade</strong><br>Nilton Molina — presidente da MAG Seguros</p><p><strong>9h50 | A regulação do mercado de trabalho dos cuidados — necessidades e estágio atual</strong><br>Nadya Araujo Guimarães — socióloga e professora na Universidade de São Paulo (USP)</p><p><strong>11h | A capacitação de cuidadores no Hospital Albert Einstein&nbsp;</strong><br>Nivia Pires — gerente do Residencial Israelita Albert Einstein</p><p><strong>11h30 | A capacitação de cuidadores no Senac-SP</strong><br>Shirlei Aparecida Pinheiro — responsável técnica do curso Técnico em Enfermagem</p><p><strong>12h | Debate com o público e encerramento</strong></p><p><strong>Evento</strong></p><p><strong>A Economia dos cuidados — a situação do Brasil</strong></p><p><strong>Data: 27 de junho&nbsp;</strong></p><p><strong>Horário: 8h30 às 12h30&nbsp;</strong></p><p><strong>Formato: presencial, no auditório da FecomercioSP</strong></p><p><a href="https://www.sympla.com.br/evento/a-economia-dos-cuidados-a-situacao-do-brasil/2985288[…]_-_presencial_email_1&utm_medium=email&utm_source=RD+Station" target="_blank" rel="noopener noreferrer"><strong>Inscreva-se aqui!</strong></a></p>]]Thu, 12 Jun 2025 11:30:00 -0300<![CDATA[Trabalho]]<![CDATA[Comércio paulista fecha 1º trimestre em queda; Serviços geram 114 mil vagas 1e4x3y mas ritmo perde força]]/noticia/comercio-paulista-fecha-1o-trimestre-em-queda-servicos-geram-114-mil-vagas-mas-ritmo-perde-forca<![CDATA[Inadimplência, juros elevados e quedas no consumo e na confiança explicam recuo do emprego formal no Estado, avalia FecomercioSP]]<![CDATA[<p>O mercado de trabalho apontou uma deteriora&ccedil;&atilde;o preocupante no primeiro trimestre deste ano, segundo dados da <strong>Federa&ccedil;&atilde;o do Com&eacute;rcio de Bens, Servi&ccedil;os e Turismo do Estado de S&atilde;o Paulo (FecomercioSP).</strong> Ap&oacute;s uma perda de 17.394 vagas em janeiro, o saldo do emprego celetista no Com&eacute;rcio paulista apresentou recupera&ccedil;&atilde;o em fevereiro, com a cria&ccedil;&atilde;o de 15.331 postos de trabalho, mas voltou a cair em mar&ccedil;o, registrando um d&eacute;ficit de 3.313 vagas, puxado, principalmente, pelo varejo. &nbsp;</p><p>Na avalia&ccedil;&atilde;o da Federa&ccedil;&atilde;o, a queda no consumo, os juros elevados, o aumento na inadimpl&ecirc;ncia e a menor confian&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; economia foram os principais fatores que influenciaram esse resultado.&nbsp;</p><p style="text-align: center;">[Gr&aacute;fico 1]</p><p style="text-align: center;"><strong>Saldo do Emprego Celetista no Com&eacute;rcio do Estado de S&atilde;o Paulo&nbsp;</strong></p><p style="text-align: center;"><em>S&eacute;rie hist&oacute;rica (13 meses)</em></p><p style="text-align: center;"><img src="//img/e73ffb582f786c17a5f407eb90b290ec58dd1c36.png" class="fr-fic fr-dii" style="width: 733px;"></p><p style="text-align: center;"><em>Fonte: novo Caged</em></p><p style="text-align: center;"><em>Elabora&ccedil;&atilde;o: FecomercioSP</em></p><p>&nbsp;No acumulado entre janeiro e mar&ccedil;o, o varejo registrou a perda de 13.443 vagas, enquanto o atacado e o segmento de ve&iacute;culos apresentaram saldos positivos de 5.552 e 2.630 postos de trabalho, respectivamente &mdash; embora ambos tamb&eacute;m tenham desacelerado as contrata&ccedil;&otilde;es. Com isso, o saldo total do per&iacute;odo foi negativo em 5.261 vagas. O resultado geral foi comprometido pelo com&eacute;rcio varejista, apesar de os demais segmentos ainda terem gerado empregos.&nbsp;</p><p style="text-align: center;">[Tabela 1]</p><p style="text-align: center;"><strong>Movimenta&ccedil;&atilde;o do Emprego Celetista no Com&eacute;rcio do Estado de S&atilde;o Paulo&nbsp;</strong></p><p style="text-align: center;"><em>1&ordm; Trimestre de 2025</em></p><p style="text-align: center;"><img src="//img/e7fbb96e0073a32829d42f08a12409c7578b5759.png" class="fr-fic fr-dii" style="width: 733px;"></p><p style="text-align: center;"><em>Fonte: novo Caged</em></p><p style="text-align: center;"><em>Elabora&ccedil;&atilde;o: FecomercioSP</em></p><p>&nbsp;</p><p>Mar&ccedil;o apresentou o pior desempenho do trimestre, com um saldo negativo de 3.313 vagas, resultado de 149.357 demiss&otilde;es e 146.044 iss&otilde;es. Mais uma vez, o com&eacute;rcio varejista foi o principal respons&aacute;vel, com a perda de 3.901 vagas &mdash; volume superior ao saldo negativo total, j&aacute; que os outros segmentos compensaram parcialmente com saldos positivos. O atacado criou 471 novas vagas e o com&eacute;rcio e repara&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos, 117 postos de trabalho.</p><p>&nbsp;S&oacute; em mar&ccedil;o, o com&eacute;rcio varejista concentrou mais de 40% das perdas de vagas no trimestre, indicando uma mudan&ccedil;a brusca na demanda interna, cr&eacute;dito mais e/ou ajustes p&oacute;s-sazonais mais prolongados que o normal. Nos segmentos de atacado e ve&iacute;culos, a desacelera&ccedil;&atilde;o pode estar relacionada a cautela dos empres&aacute;rios na reposi&ccedil;&atilde;o de estoques e ajustes na estrutura operacional, diante das incertezas do ambiente macroecon&ocirc;mico.&nbsp;</p><p>&nbsp;</p><p style="text-align: center;">[Tabela 2]</p><p style="text-align: center;"><strong>Movimenta&ccedil;&atilde;o do Emprego Celetista no Com&eacute;rcio do Estado de S&atilde;o Paulo&nbsp;</strong></p><p style="text-align: center;"><em>Mar&ccedil;o 2025</em></p><p style="text-align: center;"><img src="//img/af613751d1ab4ef448e09628e5fd99cba1d22edb.png" class="fr-fic fr-dii" style="width: 733px;"></p><p style="text-align: center;"><em>&nbsp;Fonte: novo Caged</em></p><p style="text-align: center;"><em>Elabora&ccedil;&atilde;o: FecomercioSP</em></p><p>&nbsp;</p><p>Segundo a FecomercioSP, ainda que os dados do Produto Interno Bruto (PIB) e das vendas n&atilde;o reflitam esse movimento, o mercado de trabalho pode estar antecipando um problema. Caso os pr&oacute;ximos meses confirmem a tend&ecirc;ncia negativa observada at&eacute; aqui, os impactos poder&atilde;o se estender ao emprego, &agrave; renda e &agrave; atua&ccedil;&atilde;o do Com&eacute;rcio e dos Servi&ccedil;os como um todo.&nbsp;</p><p><strong>Mercado de trabalho na capital paulista</strong></p><p>Na capital paulista, o cen&aacute;rio tamb&eacute;m &eacute; parecido. Embora o saldo acumulado no primeiro trimestre tenha sido positivo (4 vagas, ap&oacute;s 125.831 iss&otilde;es e 125.827 desligamentos), o m&ecirc;s de mar&ccedil;o, que terminou com saldo negativo de 305 postos de trabalho, reverteu quase todos os ganhos anteriores, revelando uma piora nas condi&ccedil;&otilde;es do mercado de trabalho local. &nbsp;</p><p>Al&eacute;m do com&eacute;rcio varejista (que perdeu 2.477 postos no ano), contribu&iacute;ram para esse contexto a desacelera&ccedil;&atilde;o nos setores de atacado (1.695 novos postos de trabalho) e ve&iacute;culos (cria&ccedil;&atilde;o de 786 vagas), sinalizando maior cautela empresarial e que o setor ainda depende de uma recupera&ccedil;&atilde;o mais consistente da demanda para sustentar contrata&ccedil;&otilde;es. Com esses resultados, o estoque de empregos formais nos primeiros tr&ecirc;s meses do ano soma 599.636 postos. &nbsp;</p><p><strong>Servi&ccedil;os geram mais de 114 mil vagas no 1&ordm; trimestre, mas desaceleram em mar&ccedil;o</strong><strong>&nbsp;</strong></p><p>O setor de Servi&ccedil;os terminou o primeiro trimestre com mais de 114 mil postos de trabalho criados. O resultado foi influenciado, principalmente, pelas atividades istrativas e os servi&ccedil;os complementares, que gerou 23.999 novas oportunidades de trabalho. Educa&ccedil;&atilde;o (27.362); transporte, armazenagem e correio (15.841); sa&uacute;de humana e servi&ccedil;os sociais (13.826); e atividades profissionais, cient&iacute;ficas e t&eacute;cnicas (10.057), tamb&eacute;m contribu&iacute;ram. &nbsp;</p><p style="text-align: center;">[Tabela 3]</p><p style="text-align: center;"><strong>Movimenta&ccedil;&atilde;o do Emprego Celetista nos Servi&ccedil;os do Estado de S&atilde;o Paulo&nbsp;</strong></p><p style="text-align: center;"><em>1&ordm; Trimestre de 2025</em></p><p style="text-align: center;"><img src="//img/d539b64d980f6c89eaa2b0784e2186f21604ca19.png" class="fr-fic fr-dii" style="width: 733px;"></p><p style="text-align: center;"><em>Fonte: novo Caged</em></p><p style="text-align: center;"><em>Elabora&ccedil;&atilde;o: FecomercioSP</em></p><p>&nbsp;</p><p>Contudo, o &uacute;ltimo m&ecirc;s do per&iacute;odo foi marcado por uma modera&ccedil;&atilde;o no ritmo de crescimento, com a gera&ccedil;&atilde;o de 20.301 novos postos de trabalho. O resultado ficou abaixo da m&eacute;dia mensal observada em janeiro e fevereiro (46.928).&nbsp;</p><p>Os segmentos que mais influenciaram esses n&uacute;meros foram os de educa&ccedil;&atilde;o (2.529); atividades istrativas e servi&ccedil;os complementares (-946); e alojamento e alimenta&ccedil;&atilde;o (-1.855), que sofreram perda de dinamismo &mdash; ou at&eacute; mesmo saldos negativos em mar&ccedil;o &mdash; ap&oacute;s boas performances nos meses anteriores.&nbsp;</p><p style="text-align: center;">[Tabela 4]</p><p style="text-align: center;"><strong>Movimenta&ccedil;&atilde;o do Emprego Celetista nos Servi&ccedil;os do Estado de S&atilde;o Paulo&nbsp;</strong></p><p style="text-align: center;"><em>Mar&ccedil;o 2025</em></p><p style="text-align: center;"><img src="//img/21f1b0c65949e4e8c23676c5e0439534b43cf424.png" class="fr-fic fr-dii" style="width: 733px;"></p><p style="text-align: center;"><em>Fonte: novo Caged</em></p><p style="text-align: center;"><em>Elabora&ccedil;&atilde;o: FecomercioSP</em></p><p>&nbsp;</p><p>De acordo com a FecomercioSP, a revers&atilde;o nas atividades istrativas, tradicionalmente sens&iacute;veis ao ciclo econ&ocirc;mico, pode indicar ajustes de custo ou precau&ccedil;&otilde;es diante das d&uacute;vidas macroecon&ocirc;micas. Por outro lado, setores como sa&uacute;de, informa&ccedil;&atilde;o e comunica&ccedil;&atilde;o e, especialmente, transporte, armazenagem e correio ganharam tra&ccedil;&atilde;o em mar&ccedil;o, indicando a continuidade das tend&ecirc;ncias estruturais (como demanda log&iacute;stica, digitaliza&ccedil;&atilde;o e servi&ccedil;os essenciais) e ajudando a compensar a perda de f&ocirc;lego em &aacute;reas mais c&iacute;clicas.&nbsp;</p><p style="text-align: center;">[Gr&aacute;fico 2]</p><p style="text-align: center;"><strong>Saldo do Emprego Celetista nos Servi&ccedil;os do Estado de S&atilde;o Paulo&nbsp;</strong></p><p style="text-align: center;"><em>S&eacute;rie hist&oacute;rica (13 meses)</em></p><p style="text-align: center;"><img src="//img/6849f772d85b07757f2e79fdfe115c52e5d089a0.png" alt="Gráfico, Gráfico de linhasO conteúdo gerado por IA pode estar incorreto." class="fr-fic fr-dii" style="width: 733px;"></p><p style="text-align: center;"><em>Fonte: novo Caged</em></p><p style="text-align: center;"><em>Elabora&ccedil;&atilde;o: FecomercioSP</em></p><p>&nbsp;</p><p>No caso dos Servi&ccedil;os, a FecomercioSP tamb&eacute;m avalia que, para os pr&oacute;ximos meses, ser&aacute; importante acompanhar se a desacelera&ccedil;&atilde;o observada em mar&ccedil;o &eacute; um ponto fora da curva &mdash; influenciada por sazonalidades &mdash;, ou o in&iacute;cio de um movimento mais estrutural de acomoda&ccedil;&atilde;o e desacelera&ccedil;&atilde;o do mercado de trabalho formal.&nbsp;</p><p><strong>Servi&ccedil;os em S&atilde;o Paulo</strong></p><p>Na capital, o mercado de trabalho terminou os tr&ecirc;s primeiros meses do ano com 32.204 vagas, resultado de 506.815 iss&otilde;es e 474.611 desligamentos. Apesar disso, houve forte desacelera&ccedil;&atilde;o em mar&ccedil;o, quando o setor gerou apenas 3.024 novos postos. A FecomercioSP aponta que setores que vinham puxando o crescimento, como educa&ccedil;&atilde;o e servi&ccedil;os istrativos, apresentaram saldos negativos, indicando poss&iacute;vel revers&atilde;o ou ajuste de contrata&ccedil;&otilde;es ap&oacute;s o in&iacute;cio do ano. &nbsp;</p><p>Por outro lado, sa&uacute;de, transporte e servi&ccedil;os profissionais mantiveram expans&atilde;o, mesmo que em menor intensidade, sendo os principais respons&aacute;veis por evitar um saldo ainda menor. Segmentos como artes e cultura tamb&eacute;m apresentaram dinamismo, sugerindo continuidade da retomada presencial de eventos. A capital paulista mostra um perfil de retra&ccedil;&atilde;o mais acentuada do que o Estado, refor&ccedil;ando a necessidade de aten&ccedil;&atilde;o com os setores mais sens&iacute;veis a oscila&ccedil;&otilde;es de demanda e custos operacionais. &nbsp;</p><p><br></p>]]Thu, 12 Jun 2025 11:10:00 -0300<![CDATA[Pesquisas]]<![CDATA[Inflação e juros altos deixaram 112 mil famílias inadimplentes em São Paulo nos últimos três meses]] 4m1h4n /noticia/inflacao-e-juros-altos-deixaram-112-mil-familias-inadimplentes-em-sao-paulo-nos-ultimos-tres-meses-2<![CDATA[Taxa subiu pelo terceiro mês seguido em maio, chegando a 21,7% dos lares da cidade; endividamento atinge 71,2% das famílias]]<![CDATA[<p>A inadimpl&ecirc;ncia continua escalando em S&atilde;o Paulo. Em maio, pelo terceiro m&ecirc;s seguido, o volume de fam&iacute;lias com contas atrasadas subiu, desta vez para 21,7% dos lares. Em fevereiro, a taxa era de 19%. Os dados s&atilde;o da Pesquisa de Endividamento e Inadimpl&ecirc;ncia do Consumidor (PEIC), elaborada pela <a href="/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Federa&ccedil;&atilde;o do Com&eacute;rcio de Bens, Servi&ccedil;os e Turismo do Estado de S&atilde;o Paulo (FecomercioSP)</a>.<br>Esses n&uacute;meros apontam para uma situa&ccedil;&atilde;o preocupante de deteriora&ccedil;&atilde;o gradual das condi&ccedil;&otilde;es financeiras das fam&iacute;lias. Sem um aumento real expressivo na renda m&eacute;dia, a infla&ccedil;&atilde;o persistente &mdash; que deve crescer, pelo menos, 5% em 2025 &mdash; e a depend&ecirc;ncia do cr&eacute;dito, cujos juros anuais superam 48%, v&atilde;o manter esse contexto de inadimpl&ecirc;ncia elevada nos pr&oacute;ximos meses. Desde fevereiro, 112,5 mil fam&iacute;lias entraram para o grupo de inadimplentes.&nbsp;</p><p><img src="https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Ffecomercio.com.br%2F%2Fimg%2F4593037aef9195caf4025ee0393a03c3a933e225.png" style="width: 633px;" class="fr-fic fr-dib"></p><p>E ainda que o tempo m&eacute;dio dos atrasos tenha ca&iacute;do timidamente &mdash; de 63,8 para 62,7 dias, entre abril e maio &mdash;, contas vencidas e n&atilde;o pagas em um intervalo de 30 dias aumentaram para 24,4% na composi&ccedil;&atilde;o da inadimpl&ecirc;ncia nesse mesmo intervalo.</p><p><img src="https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Ffecomercio.com.br%2F%2Fimg%2F8d2eeaa6418cc621b8263a332aecbfed362844cb.png" style="width: 633px;" class="fr-fic fr-dib"></p><p>O endividamento tamb&eacute;m cresceu na mesma dimens&atilde;o: em maio, j&aacute; eram 71,2% das fam&iacute;lias (sobre 67,7%, em fevereiro). Em n&uacute;meros absolutos, s&atilde;o 2,91 milh&otilde;es de lares nessa situa&ccedil;&atilde;o.<br>Uma an&aacute;lise com base no corte de renda refor&ccedil;a o argumento de que a infla&ccedil;&atilde;o est&aacute; prejudicando muito o or&ccedil;amento familiar na cidade. Dentre as casas com renda abaixo de dez sal&aacute;rios m&iacute;nimos (m&eacute;dia e baixa, portanto), 75,6% convivem com d&iacute;vidas. Dentre as classes mais altas, essa taxa &eacute; de 58,4%.</p><p><img src="https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Ffecomercio.com.br%2F%2Fimg%2F2c8490e59f833a0e7dd32f59665cf2da90e18870.png" style="width: 633px;" class="fr-fic fr-dib"></p><p><strong id="isPasted">Cart&atilde;o de cr&eacute;dito segue como escape</strong><br>O grande motivador do endividamento das fam&iacute;lias paulistanas permanece no cart&atilde;o de cr&eacute;dito, com 77,8% dos casos. Ainda assim, &eacute; o menor patamar da presen&ccedil;a dessa modalidade na composi&ccedil;&atilde;o das d&iacute;vidas desde mar&ccedil;o de 2021. Isso se explica, em parte, pelas retra&ccedil;&otilde;es nas ofertas e por uma percep&ccedil;&atilde;o de que, ao us&aacute;-lo, h&aacute; mais chance de entrar na situa&ccedil;&atilde;o de inadimpl&ecirc;ncia.<br>Chama a aten&ccedil;&atilde;o que 15% dos endividamentos estejam lidando com d&iacute;vidas de um financiamento imobili&aacute;rio. Trata-se de um risco para o or&ccedil;amento dom&eacute;stico, dado o longo prazo dessa conta e, por consequ&ecirc;ncia, a press&atilde;o causada pela infla&ccedil;&atilde;o sobre o or&ccedil;amento. No limite, as fam&iacute;lias podem acabar deixando de pagar as mensalidades ou at&eacute; fazendo outras d&iacute;vidas justamente para pag&aacute;-las.<br>&nbsp;&nbsp;<br><strong>Cr&eacute;dito para pagar d&iacute;vidas</strong><br>A PEIC de maio aponta, ainda, que mais pessoas t&ecirc;m recorrido ao cr&eacute;dito para quitar d&iacute;vidas. O n&uacute;mero daquelas que est&atilde;o pensando em pedir algum tipo de empr&eacute;stimo com esse objetivo subiu de 8,8% para 9,6%. No geral, 14,1% dos entrevistados pela pesquisa cogitam recorrer a essa modalidade.<br>Segundo a FecomercioSP, &eacute; um indicativo de que as d&iacute;vidas de curto e m&eacute;dio prazos (de tr&ecirc;s meses a um ano) t&ecirc;m crescido na capital paulista, o que se encaixa no perfil de muitas fam&iacute;lias com necessidade de pagar contas e manter o consumo essencial diante do menor poder de compra.<br>Apesar disso, o comprometimento da renda com d&iacute;vidas recuou, atingindo 28,4%, menor patamar desde setembro de 2021, estimulado pelo crescimento da parcela com comprometimento inferior a 10%.</p>]]Wed, 11 Jun 2025 17:52:00 -0300<![CDATA[Brasil]]<![CDATA[FecomercioSP abre as portas para receber alunos de escola estadual integral]] 2n2v1h /noticia/fecomerciosp-abre-as-portas-para-receber-alunos-de-escola-estadual-integral<![CDATA[Turma de 16 e 17 anos cursa o primeiro ano do técnico em vendas oferecido pela Major Cosme de Farias, em Guaianases, na capital paulista]]<![CDATA[<p style='margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:8.0pt;margin-left:0cm;line-height:107%;font-size:15px;font-family:"Calibri",sans-serif;' id="isPasted">A escola estadual em período integral Major Cosme de Farias, em Guaianases, zona Leste de São Paulo, oferece, além do currículo normal do ensino médio, uma opção de curso técnico em vendas. Os alunos dessa modalidade recebem as noções fundamentais de legislação, marketing e outros conceitos envolvidos no comércio para saírem aptos a empreender na área, se assim desejarem.</p><p style='margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:8.0pt;margin-left:0cm;line-height:107%;font-size:15px;font-family:"Calibri",sans-serif;'>Como parte dessa preparação, a turma do primeiro ano do técnico em vendas e do segundo do ensino médio da instituição visitou a sede da <a href="https://fecomercio.com.br/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP)</a>, para aprender sobre o trabalho de representação de empresas. A comitiva de 32 alunos, acompanhados por dois professores, ouviu apresentações dos assessores da casa e realizou um tour pelo prédio para conhecer as instalações.</p><p style='margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:8.0pt;margin-left:0cm;line-height:107%;font-size:15px;font-family:"Calibri",sans-serif;'>No auditório da Entidade, falaram Reinaldo Mendes, da área Jurídica, Alexsandra Ricci, da área de Sustentabilidade, e Thiago Freitas, da área Econômica, cada um sobre seu nicho de atuação. Mendes, além de apresentar o funcionamento geral da FecomercioSP, trouxe orientações sobre mercado, novas profissões e relacionamento com o empregador. Já Alexsandra apresentou o panorama da agenda ESG e como a sustentabilidade e a responsabilidade social influenciam as relações de trabalho. Por fim, Freitas falou de empreendedorismo, tendências e oportunidades para o futuro. &nbsp;</p><p style='margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:8.0pt;margin-left:0cm;line-height:107%;font-size:15px;font-family:"Calibri",sans-serif;'>[EXIBIR_GALERIA_DA_NOTICIA]</p><p style='margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:8.0pt;margin-left:0cm;line-height:107%;font-size:15px;font-family:"Calibri",sans-serif;'>Durante o tour, os alunos puderam conhecer e experimentar o estúdio da Federação, onde são produzidos os <strong><em>mesacasts</em></strong> e<em><strong>&nbsp;lives</strong></em> da Entidade. Antes de retornarem para a escola, os estudantes participaram de um lanche oferecido e receberam brindes da casa, incluindo <a href="https://www.editorasenacsp.com.br/livro/o-mundo-e-seu-mas-calma-la?srsltid=AfmBOorsDZ8CFNLOZeZoZx6TGDciVKODAt2d0VKt7JBlEcNJVKmp_rw4" target="_blank" rel="noopener noreferrer"><strong>o livro ‘O mundo é seu, mas calma lá!’</strong>, publicado pela Editora Senac</a>. A obra de orientação profissional voltada para o público adolescente é de autoria de Rodrigo Dib, especialista em mercado de trabalho e educação profissional, reconhecido nacionalmente pela participação na série de reportagens <strong>‘Trampo’</strong>, da rede Globo, e como <strong><em>host</em></strong> dos Estúdios <em><strong>Flow</strong></em>.</p><p style='margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:8.0pt;margin-left:0cm;line-height:107%;font-size:15px;font-family:"Calibri",sans-serif;'><strong>Participação ativa<br>&nbsp;</strong>Os jovens assistiram às palestras atentamente; participaram, fizeram perguntas e compartilharam também suas perspectivas sobre os assuntos abordados. Na casa dos 16 anos, a turma fez muitas perguntas sobre futuro e novas tecnologias, como o uso da IA no cotidiano da Federação. Isabelly Martins, que pretende ser médica, quis saber como a FecomercioSP mantém o trabalho de orientação e representação dos empresários. Já Rayssa Viana, que quer ser atriz, questionou sobre como se preparar para investir o capital futuro. O professor Carlos Eduardo perguntou como o Sistema Comércio pode ajudar nos primeiros os desses alunos que pretendem ser empresários.</p><p style='margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:8.0pt;margin-left:0cm;line-height:107%;font-size:15px;font-family:"Calibri",sans-serif;'>A professora Cristiani Oliveira aproveitou a ocasião para salientar a importância do estudo, principalmente na vida dos jovens, mas também ao longo de toda a vida profissional. “Tem um aforismo no templo de Apolo, na Grécia, atribuído a Sócrates, que é o ‘Conheça-te a ti mesmo’. É importante que vocês conheçam vocês, se descubram. E para se descobrir, é preciso estudar”, afirmou. “É a partir da educação que vocês vão fazer a diferença na vida de vocês, na vida do outro, na vida em sociedade”, finalizou. Reginaldo dos Santos, que quer ser empresário, perguntou a Freitas até quando ele tinha estudado. A resposta ecoou as palavras da professora: “Até hoje”, disse o assessor.</p><p style='margin-top:0cm;margin-right:0cm;margin-bottom:8.0pt;margin-left:0cm;line-height:107%;font-size:15px;font-family:"Calibri",sans-serif;'>A visita institucional dos alunos representa uma oportunidade única de aproximação com o mundo real dos negócios e da concepção dos futuros profissionais. Ao conhecerem de perto o funcionamento da Federação, os estudantes ampliam sua visão sobre os desafios e as oportunidades do setor produtivo, além de compreenderem o papel estratégico que essas entidades desempenham para o desenvolvimento do País. A experiência contribui para a formação de profissionais mais conscientes, preparados e conectados com as demandas do mercado, bem como reitera os valores da FecomercioSP, reconhecida pela atuação na defesa do livre-mercado, pelo respeito à diversidade, pela transparência, pela sustentabilidade e pela inovação.</p>]]Wed, 11 Jun 2025 16:04:00 -0300<![CDATA[jovens]]<![CDATA[Explosão de ações que tratam de pejotização e terceirização pressiona STF e ameaça a produtividade da Justiça do Trabalho]] 184m49 /noticia/explosao-de-acoes-que-tratam-de-pejotizacao-e-terceirizacao-pressiona-stf-e-ameaca-a-produtividade-da-justica-do-trabalho<![CDATA[Em reunião na FecomercioSP, advogado analisa tema em discussão na alta Corte e ressalta que ainda faltam segurança jurídica e harmonia entre as jurisprudências]]<![CDATA[<p>A avalanche de processos relativos &agrave; &ldquo;pejotiza&ccedil;&atilde;o&rdquo; &mdash; pr&aacute;tica em que empresas contratam profissionais como pessoas jur&iacute;dicas &mdash; e &agrave; terceiriza&ccedil;&atilde;o da atividade-fim gerou um ambiente in&eacute;dito de press&atilde;o sobre o Supremo Tribunal Federal (STF), segundo o advogado e professor na Universidade de S&atilde;o Paulo (USP) Est&ecirc;v&atilde;o Mallet, membro do <a href="/conselhos/conselho-de-emprego-e-relacoes-de-trabalho">Conselho de Emprego e Rela&ccedil;&otilde;es do Trabalho</a> da&nbsp;<a href="/">Federa&ccedil;&atilde;o do Com&eacute;rcio de Bens, Servi&ccedil;os e Turismo do Estado de S&atilde;o Paulo (FecomercioSP)</a>, durante a reuni&atilde;o de maio do &oacute;rg&atilde;o. &ldquo;&Eacute; uma coisa completamente fora de propor&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou.</p><p>Contextualizando cronologicamente o problema, o professor chamou a aten&ccedil;&atilde;o para o foco da discuss&atilde;o e a dificuldade hist&oacute;rica de diferenciar, na pr&aacute;tica e no direito, o que &eacute; atividade-fim e atividade-meio &mdash; distin&ccedil;&atilde;o fundamental que pautou a antiga s&uacute;mula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), no fim dos anos 1990, que, na falta de um marco legal, gerenciava a quest&atilde;o.&nbsp;</p><p>&ldquo;Escreveram-se p&aacute;ginas e p&aacute;ginas para tentar distinguir o que &eacute; atividade-fim e o que &eacute; atividade-meio &mdash; e nunca se conseguiu chegar a uma conclus&atilde;o certa e segura. E, pior do que isso, essa distin&ccedil;&atilde;o n&atilde;o tem fundamento jur&iacute;dico&rdquo;, avaliou Mallet. Ele ainda ressaltou que &ldquo;o que vai definir se existe ou n&atilde;o contrato de trabalho n&atilde;o &eacute; a atividade-fim ou atividade-meio, mas a forma como essa atividade &eacute; efetuada&rdquo;. Diante de um entendimento errado da s&uacute;mula ao longo dos anos, os processos nesse sentido foram se avolumando.</p><p>Decis&otilde;es recentes do STF, como o tema 725 e a ADPF 324, consolidaram a possibilidade de terceiriza&ccedil;&atilde;o em qualquer atividade, desde que atendidos os requisitos de autonomia e de aus&ecirc;ncia de subordina&ccedil;&atilde;o, gerando uma s&eacute;rie de novas reclama&ccedil;&otilde;es na Corte por parte das mais diversas categorias, como profissionais da beleza, engenheiros, m&eacute;dicos, advogados, motoristas de aplicativo etc.</p><p><strong>Perfil do STF muda com a explos&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es origin&aacute;rias</strong></p><p>Tradicionalmente, o Supremo sempre lidou, predominantemente, com recursos extraordin&aacute;rios e agravos de instrumento, processos que chegam ao tribunal ap&oacute;s percorrerem todas as inst&acirc;ncias anteriores. Essa l&oacute;gica fez parte do cotidiano do STF por d&eacute;cadas, inclusive durante o que foi chamado de &ldquo;crise do Supremo&rdquo; nos anos 1960, quando a Corte j&aacute; se encarregava de grande volume de recursos, considerados hoje irris&oacute;rios frente aos n&uacute;meros atuais.</p><p>A din&acirc;mica mudou radicalmente a partir do crescente n&uacute;mero de reclama&ccedil;&otilde;es encaminhadas diretamente ao Supremo como processos origin&aacute;rios. Esse tipo de a&ccedil;&atilde;o, que come&ccedil;a e termina no pr&oacute;prio STF, j&aacute; representa quase um ter&ccedil;o do total recebido pela Corte em 2024, refletindo um salto impressionante em rela&ccedil;&atilde;o ao in&iacute;cio dos anos 2000 &mdash; de at&eacute; 500 reclama&ccedil;&otilde;es por ano para mais de 20 mil at&eacute; meados de 2025 (de temas de todos os &acirc;mbitos), com expectativa de chegar a 40 mil ainda neste ano.&nbsp;</p><p>Com isso, o perfil do STF &eacute; cada vez mais marcado por uma demanda origin&aacute;ria, que altera a rotina e imp&otilde;e novos desafios &agrave; alta c&uacute;pula do Judici&aacute;rio nacional. &ldquo;O Supremo tem experimentado, talvez, a transforma&ccedil;&atilde;o mais importante de toda a sua hist&oacute;ria&rdquo;, analisou o integrante do conselho da FecomercioSP.</p><p>Por isso,&nbsp;<a href="https://fecomercio.com.br/noticia/inseguranca-juridica-divergencia-entre-stf-e-justica-do-trabalho-e-prejudicial-para-as-empresas">o ministro Gilmar Mendes decidiu, h&aacute; algumas semanas, suspender nacionalmente todos os processos</a> que discutem a validade de contratos civis em casos de poss&iacute;vel pejotiza&ccedil;&atilde;o. A medida visa conter o n&uacute;mero explosivo de a&ccedil;&otilde;es e unificar o entendimento jur&iacute;dico sobre o tema, evitando decis&otilde;es conflitantes e permitindo ao Supremo analisar com mais profundidade a quest&atilde;o da distin&ccedil;&atilde;o entre v&iacute;nculos civis e trabalhistas.&nbsp;</p><p>&ldquo;O Supremo ou a ter um volume significativo de reclama&ccedil;&otilde;es [em torno da pejotiza&ccedil;&atilde;o e da terceiriza&ccedil;&atilde;o] a ponto de n&atilde;o dar mais conta do processamento dessas a&ccedil;&otilde;es&rdquo;, explicou&nbsp;Mallet. A suspens&atilde;o ter&aacute; impacto direto sobre os tribunais trabalhistas de todo o Pa&iacute;s, que j&aacute; encaram filas de centenas de milhares de processos pendentes.</p><p>Mallet tamb&eacute;m enfatizou que a discuss&atilde;o sobre pejotiza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o deve levar a uma revers&atilde;o nas decis&otilde;es sobre a terceiriza&ccedil;&atilde;o de atividades-fim, mas os imes de harmonizar jurisprud&ecirc;ncias e garantir seguran&ccedil;a jur&iacute;dica para empresas e trabalhadores permanecem em aberto.&nbsp;</p><p><strong>Gratuidade da Justi&ccedil;a como entrave</strong></p><p>O professor refor&ccedil;ou que a situa&ccedil;&atilde;o de press&atilde;o em virtude da quantidade de processos &eacute; similar em outras cortes.&nbsp;&ldquo;Hoje, temos casos como os do TST, com mais de 600 mil processos aguardando julgamento, e turmas avaliando mais de 500 processos em um &uacute;nico dia&rdquo;, exemplificou.</p><p>No ano ado,&nbsp;<a href="https://www.tst.jus.br/en/-/n%C3%BAmero-de-processos-julgados-pelo-tst-cresce-57-em-cinco-anos" target="_blank" rel="noopener noreferrer">o TST analisou cerca de 514 mil processos, um aumento de 57% em compara&ccedil;&atilde;o com o volume registrado cinco anos antes</a>. No mesmo intervalo, o total de casos recebidos pelo TST subiu 19%. S&oacute; no &uacute;ltimo ano, o tribunal foi acionado por mais de 570 mil novos processos e recursos internos. O reflexo desse crescimento &eacute; sentido diretamente na rotina dos magistrados: cada ministro ou ministra foi respons&aacute;vel, em m&eacute;dia, pelo exame de quase 20 mil processos ao longo do ano.</p><p>Quanto &agrave; pejotiza&ccedil;&atilde;o, em 2024, a Justi&ccedil;a do Trabalho registrou 285 mil a&ccedil;&otilde;es com pedidos de reconhecimento de v&iacute;nculo empregat&iacute;cio. O n&uacute;mero representa um aumento de 57% em rela&ccedil;&atilde;o a 2023, segundo dados do TST divulgados pelo&nbsp;<a href="https://fecomercio-br.spinforma.net/economia/acoes-pejotizacao-processos-crescem-2024/?srsltid=AfmBOoqonTf2Uv2ErgN5KpLbBNsRnTYPJUgqDsoXlMMaVcSXRlIz-LrO" target="_blank" rel="noopener noreferrer">jornal O Estado de S. Paulo</a>. A tend&ecirc;ncia de alta se manteve em 2025 &mdash; at&eacute; fevereiro, j&aacute; haviam sido ajuizados 53,7 mil novos processos sobre o tema, que ou a figurar como o 16&ordm; assunto mais recorrente na Justi&ccedil;a do Trabalho.</p><p>Segundo Jos&eacute; Pastore, presidente do conselho,&nbsp;o volume &eacute; t&atilde;o grande que &eacute; muito dif&iacute;cil imaginar que os julgamentos trabalhistas sejam feitos com aprofundamento e aten&ccedil;&atilde;o &agrave;s particularidades de cada caso. &ldquo;Falta no Pa&iacute;s uma an&aacute;lise econ&ocirc;mica do Direito para percebermos que, se o processo for completamente gratuito, vira um balc&atilde;o de oportunidades: as pessoas sempre v&atilde;o tentar, pois n&atilde;o t&ecirc;m nada a perder se o resultado for desfavor&aacute;vel. Mas, na verdade, o processo nunca &eacute; realmente gratuito &mdash; quem paga &eacute; a sociedade inteira, de maneira indireta, e isso tem um custo enorme para todos&rdquo;, concluiu.</p><p>&nbsp;</p>]]Wed, 11 Jun 2025 10:24:00 -0300<![CDATA[Trabalho]]<![CDATA[Carrefour transforma sustentabilidade em ação com modelo replicável em toda a sua rede]] 361p67 /noticia/carrefour-transforma-sustentabilidade-em-acao-com-modelo-replicavel-em-toda-a-sua-rede<![CDATA[Mesacast ‘Mercado & Perspectivas’ discute agenda verde e estratégia de governança com Cintia Kita, gerente de Sustentabilidade da companhia]]<![CDATA[<p style="margin: 0px 0px 10px; caret-color: rgb(65, 65, 65); color: rgb(65, 65, 65); font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; text-decoration: none;" id="isPasted">No maior grupo varejista do Brasil, a sustentabilidade &eacute; encarada como uma estrat&eacute;gia integrada &mdash; e, acima de tudo, replic&aacute;vel. Em um setor marcado por opera&ccedil;&otilde;es de grande escala e desafios log&iacute;sticos complexos, o Grupo Carrefour consolidou diretrizes que se estendem do hipermercado ao posto de gasolina. O segredo, segundo Cintia Kita, gerente de Sustentabilidade da empresa, &eacute; fazer da atua&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel uma pr&aacute;tica horizontal e transversal, adaptada a cada formato de neg&oacute;cio e realidade regional, mas alinhada com os compromissos globais do grupo.</p><p style="margin: 0px 0px 10px; caret-color: rgb(65, 65, 65); color: rgb(65, 65, 65); font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; text-decoration: none;">Para dar conta dessa diversidade, o Carrefour apoia a sua pol&iacute;tica de sustentabilidade em tr&ecirc;s pilares estrat&eacute;gicos: combate &agrave; fome e desigualdades; diversidade e inclus&atilde;o; e prote&ccedil;&atilde;o do planeta e da biodiversidade, embasados em metas claras, governan&ccedil;a dedicada e indicadores compat&iacute;veis tanto com as diretrizes internacionais quanto com a realidade local. S&atilde;o alavancas que permitem avaliar, corrigir e expandir as pr&aacute;ticas sustent&aacute;veis para todas as unidades do grupo, independentemente do formato, destaca Cintia, durante o mesacast <strong style="font-weight: 700;">Mercado &amp; Perspectivas</strong>, da <a href="/" style="color: rgb(12, 105, 158); text-decoration: none; -webkit--select: auto;">Federa&ccedil;&atilde;o do Com&eacute;rcio de Bens, Servi&ccedil;os e Turismo do Estado de S&atilde;o Paulo (FecomercioSP)</a>.</p><p style="margin: 0px 0px 10px; caret-color: rgb(65, 65, 65); color: rgb(65, 65, 65); font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; text-decoration: none;">O grupo investe em programas que reduzem desperd&iacute;cios, premiam clientes engajados na reciclagem e envolvem fornecedores em metas concretas de redu&ccedil;&atilde;o de emiss&otilde;es e boas pr&aacute;ticas ambientais. N&atilde;o por acaso, mais de 70% das embalagens de marca pr&oacute;pria j&aacute; atendem a crit&eacute;rios de reciclabilidade &mdash; a meta &eacute; chegar a 100%.&nbsp;</p><p style="margin: 0px 0px 10px; caret-color: rgb(65, 65, 65); color: rgb(65, 65, 65); font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; text-decoration: none;">&ldquo;Isso faz parte da nossa estrat&eacute;gia de economia circular focada em diminuir o desperd&iacute;cio de alimentos ao longo da cadeia, melhorar a gest&atilde;o de res&iacute;duos &mdash; reduzindo o envio para aterros e agregando valor ao que &eacute; descartado &mdash; e investir em log&iacute;stica reversa, especialmente envolvendo o consumidor no processo&rdquo;, complementa.&nbsp;</p><p style="margin: 0px 0px 10px; caret-color: rgb(65, 65, 65); color: rgb(65, 65, 65); font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; text-decoration: none;">Com o Pa&iacute;s sediando a pr&oacute;xima COP [a 30&ordf; Confer&ecirc;ncia das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Mudan&ccedil;a do Clima], a rede pretende inspirar grandes neg&oacute;cios e pequenos varejistas a enxergarem sustentabilidade n&atilde;o como obst&aacute;culo, mas como vetor de inova&ccedil;&atilde;o, efici&ecirc;ncia e reputa&ccedil;&atilde;o.</p><p style="margin: 0px 0px 10px; caret-color: rgb(65, 65, 65); color: rgb(65, 65, 65); font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; text-decoration: none;">Veja a entrevista completa!</p><p style="margin: 0px 0px 10px; caret-color: rgb(65, 65, 65); color: rgb(65, 65, 65); font-family: sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; text-decoration: none;"><span contenteditable="false" draggable="true" style="text-align: center; position: relative; -webkit--select: none; display: block; clear: both;"><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/13wvsn41yTs"></p><p>Por outro lado, alguns presentes que tinham ficado mais pesados em 2024 &mdash; como os livros (12,81%) &mdash; desaceleraram. Nesse caso, os pre&ccedil;os subiram &ldquo;somente&rdquo; 5,47%. Isso aconteceu tamb&eacute;m com as saias, os t&ecirc;nis e as cal&ccedil;as femininas, entre outros.</p><p>As altas de 2025 n&atilde;o dizem respeito, exclusivamente, ao Dia dos Namorados. O Dia das M&atilde;es deste ano experimentou algo parecido, inclusive. Na verdade, essa expans&atilde;o &eacute; mais consequ&ecirc;ncia de uma s&eacute;rie de fatores econ&ocirc;micos, que am tanto por medidas internas quanto por mudan&ccedil;as na conjuntura mundial (no caso da infla&ccedil;&atilde;o das joias). &nbsp;</p><p>Para o consumidor, a dica &eacute; fazer pesquisas sobre os produtos que pretende comprar para presentear com anteced&ecirc;ncia. Como esses itens t&ecirc;m grande circula&ccedil;&atilde;o pelo varejo, n&atilde;o &eacute; incomum que um mesmo presente seja encontrado em promo&ccedil;&atilde;o em um lugar e com um valor mais alto em outro.</p><p><strong>Vendas do varejo paulista v&atilde;o crescer</strong></p><p>No caso de S&atilde;o Paulo, o Dia dos Namorados ser&aacute; positivo para o varejo &mdash; especialmente para segmentos mais sens&iacute;veis &agrave; data, como lojas de roupas e &oacute;rios, farm&aacute;cias perfumarias, al&eacute;m dos itens eletroeletr&ocirc;nicos. N&uacute;meros da FecomercioSP mostram que essas vendas v&atilde;o crescer 4,8% neste m&ecirc;s por causa da busca por presentes para casais.</p><p>Em contrapartida, o n&uacute;mero representa uma desacelera&ccedil;&atilde;o em compara&ccedil;&atilde;o com o Dia das M&atilde;es &mdash; quando o varejo paulista subiu as receitas em 7,4%. Considerando que o Dia dos Namorados seja uma das tr&ecirc;s datas mais relevantes da sazonalidade do varejo brasileiro, esse n&uacute;mero &eacute; um indicador significativo do contexto atual.</p><p>Na an&aacute;lise da Federa&ccedil;&atilde;o, isso acontece por uma s&eacute;rie de fatores econ&ocirc;micos, como a infla&ccedil;&atilde;o no setor de Servi&ccedil;os, que t&ecirc;m corro&iacute;do parte da renda das fam&iacute;lias destinada ao consumo, e os juros altos, que afetam o cr&eacute;dito a m&eacute;dio e longo prazos.</p><p>A FecomercioSP espera que o segmento mais afetado pela alta das vendas seja o de vestu&aacute;rio, &oacute;rios e cal&ccedil;ados, que crescer&aacute; 9,3%, com receitas brutas de quase R$ 10,3 bilh&otilde;es no m&ecirc;s. Para al&eacute;m do aumento na procura por roupas &mdash; bastante comum &mdash;, h&aacute; ainda a base fraca de compara&ccedil;&atilde;o estat&iacute;stica do ano ado, quando o segmento n&atilde;o apresentou um bom desempenho.</p>]]Tue, 10 Jun 2025 14:48:00 -0300<![CDATA[varejo]]